TODOS TEUS SARA!
~9º Capitulo~
Toquei á porta, o Bill veio abri-la, assim que me viu nem uma palavra me disse pregou-me logo um beijo, algo que me deixou super aparvalhada.
- Eu sabia que ias me perdoar, amor.
-Eu não te perdoei, tu é que me beijaste sem sequer me deixares dizer o porquê de aqui ter vindo e acredita que foi a ultima vez que me beijaste.
Entrei em casa e sentei-me no sofá, Bill veio ter comigo, tinha cara de quem não estava a perceber nada do que se passava.
- Primeiro de tudo, arranja-me um sumo ou qualquer coisa para beber se faz favor, estou cheia de sede.
- Claro, tudo o que a minha princesa desejar.
Fiquei a mirar aquela casa, onde tinha passado bons e maus momentos. Ele demorou um pouco a trazer-me o sumo.
- Aqui o tens! – Entregou-mo com um sorriso super rasgado.
Dei uns goles no sumo e voltei a pousa-lo na mesa.
- Eu passo a citar, desiste de mim. Eu não quero mais nada contigo, tudo pelo que me fizeste passar, aquele inferno é imperdoável, para mim não passas de um monstro. Por isso deixa-me em paz, deixa-me viver a minha vida descansada. Volta aos teus palcos, volta ás tuas entrevistas e esclarece-lhes que não tens namorada. – Disse tudo isto numa assentada sem parar para respirar, sentia orgulho de mim mesma.
- Agora eu pergunto, porque me disses-te isso tudo sem me olhares nos olhos?
Eu não conseguia olhar nos olhos dele, ainda estava apaixonada por ele e o olhar dele é simplesmente irresistível e aliás ao olhar-lhe nos olhos não iria conseguir dizer uma única palavra. Ele sentou-se ao meu lado e pôs a sua mão sobre a minha perna. – Porque não me olhas nos olhos?
- Não disfarces a conversa.
- E mais uma vez, fixaste o teu olhar no chão. O que me leva a crer que tudo o que disses-te é mentira, tu ainda me amas, mas tentas-te enganar, fugir aos teus sentimentos. Não se deve fugir deles, sabes?
Pôs a sua mão no meu queixo e virou a minha cara para a dele, ficamos cara a cara e o meu olhar fixou-se ao dele, ao seu olhar hipnotizante.
- Agora diz o que disses-te antes.
- Bem…e…e…eu… - A voz não me saia, fiquei completamente gaga.
- Sabia. – Dito isto beijou-me.
Um beijo super apaixonado, daqueles que eu nunca lhe conseguia resistir, correspondi o beijo, ele sabia os meus pontos fracos, ele sabia como me fazer ceder às vontades dele.
Depois daquele beijo seguiram-se outros, descendo para o meu pescoço o que me estava a por completamente louca de desejo.
Eu queria-o, desejava-o mais que nunca.
Comecei a desapertar o fecho do seu casaco enquanto ele me desapertava a blusa, levantamo-nos do sofá e enquanto subíamos as escadas íamos nos despindo mutuamente, chegamos ao quarto apenas de roupa interior, suavemente deitou-me sobre a cama.
Sabia que o que estava a fazer, estava contra os meus principios, mas também não conseguia resistir, eu amava-o. Sentia que algo de errado se passava comigo, normalmente não teria cedido por mais que o amasse, eu não estava em mim, a minha mente tinha abandonado o meu corpo.
Desapertou-me o soutien e começou a beijar-me desde o pescoço até ao meu umbigo e ai começou a tirar-me as cuecas, de seguida tirou os seus boxers e calmamente penetrou-me. Gemi baixo, ele olhava-me nos olhos e via-se um sorriso de satisfação no seu rosto, beijei-o enquanto ele aumentava aos poucos o ritmo de penetração.
Ambos tínhamos as respirações ofegantes, o clímax aproximava-se. Fechei os olhos e ambos gememos alto, alcançamos a satisfação total ao mesmo tempo. Saiu de dentro de mim o seu corpo permanecia sobre o meu, ele passava-me as mãos pelo corpo.
- Tinha saudades tuas sabes?
Nada lhe disse, sentia-me tonta, baralhada e uma sonolência enorme se apoderou de mim.
Via o seu rosto á minha frente, estava completamente desfocado, deu para repara no seu sorriso, beijou-me ao do leve o rosto e finalmente adormeci.
~10º Capitulo~
Acordei na manhã seguinte completamente zonza e com dores de cabeça, parecia que estava com uma ressaca em cima. Olhei á minha volta, aquele não era o meu quarto, é o quarto do…
- BILL?? – Gritei quando o vi agarrado a mim.
Porque estava eu ali? O que tinha acontecido? Olhei á volta vi as minhas roupas e as dele espalhadas e os nossos corpos nus naquela cama, apercebi-me da realidade, sentia-me suja, mas já o tinha feito, já não havia maneira de voltar atrás. Não podia remediar o erro que tinha cometido.
Tirei-o de cima de mim, sai da cama, comecei apanhar as minhas roupas e a vesti-las.
-Onde vais? – Perguntou ele vindo atrás de mim.
- Vou-me embora. Isto não passou de um enorme erro, isto não devia ter acontecido. ADEUS BILL!
Fechei a porta com força e acelerei a fundo voltando para casa de Gustav e Diana.
Entrei em casa e corri para a casa de banho, vestida pus-me debaixo do chuveiro, sentia-me suja, queria limpar-me daquilo tudo.
Diana apareceu atrás de mim.
-Que te aconteceu?
Não conseguia conter mais as lágrimas e acabei por as deixar cair.
- EU SOU UMA NOJENTA! SINTO NOJO DE MIM! SINTO-ME TÃO SUJA!
Diana meteu-se debaixo do chuveiro abraçando-se a mim.
Uma noite em branco, só a pensar em tudo o que fiz a tarde passada, com ele. Tentava-me lembrar do porquê daquilo ter acontecido, como é que teria cedido? A última coisa que me lembrava foi dos beijos no sofá que eu jurava ter recusado. Porque deixei as coisas avançarem tanto? Sou uma estúpida, sou uma porca. Odeio-me por esta situação toda.
- Como estás?
- Como se era de esperar, odeio-me Diana.
- Mas tu ainda não me contaste o que aconteceu…
- Desculpa, mas não me apetecia mesmo nada falar do que se passou.
- Já te apetece?
- Sim, preciso mesmo de desabafar. Mas tenho vergonha.
Diana olhava para mim bastante estupefacta.
- Pois, a Nádia com vergonha, uma desavergonhada de primeira como eu. Mas sinto vergonha do que fiz e o pior de tudo nojo.
- Realmente, deves ter feito assim algo de grave – disse ela naquele tom de troço, que conseguia sempre roubar-me um sorriso.
- Bem, eu e o Bill…
- Tu e o Bill sexaram??
- Bem eu não ia usar esse termo, mas sim foi o que aconteceu.
Naquele momento o olhar da Diana perdeu um pouco do seu brilho, ela tinha dito aquilo a brincar e afinal era a mais pura das verdades. Vi que ela não sabia o que me dizer, mas um olhar e um abraço conseguem resolver até os maiores dos nossos problemas. Um olhar dá-nos sempre as respostas que nós procuramos e o abraço consola-nos e ajuda-nos a recebe-la.
- Obrigada, Diana! – Abracei-a.
Claro, que enquanto a abraçava as minhas lágrimas quiseram mais uma vez fazer o seu percurso pela minha face.
- Sou mesmo porca, odeio-me.
Diana mandou-me uma chapada, coisa mais habitual.
- Não és nada. Deixa de ser parva. Aconteceu, não podes voltar atrás, já está, já está. Agora não fiques a dizer essas coisas, sabes que detesto.
Limpei as lágrimas e sorri-lhe, mas não um sorriso forçado, um sorriso sincero em sinal de agradecimento.
- Sabes?
- Não diz lá…
- És uma bitch mas eu amo-te de qualquer maneira.
- Tu também és uma grande bitch and I love you anyway! E com a palermice do costume acabamos com a choradeira. – Disse Diana provocando o riso entre as duas.
- Olha, eu tenho fome, vamos fazer umas waffles.
- Vamos lá, era mesmo isso que me apetecia comer. Por isso deixa de ler o meu pensamento.
- Ei! Agora eu é que leio o pensamento.
Quem ameaçar xuto a bunda xD